O Barro preto de Bisalhães passou a fazer parte do Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial (INPCI). A inscrição da Confeção do Barro Preto de Bisalhães no INPCI foi um processo desencadeado pelo Município de Vila Real, com o apoio da Junta de Freguesia de Mondrões, da Nervir e da Direção Geral do Património Cultural, com o objetivo de preservar e divulgar o processo de confeção do Barro Preto de Bisalhães, segundo uma técnica ancestral e com enorme significado e relevância dos pontos de vista antropológico e etnográfico. Trata-se, também, de uma forma de homenagem à comunidade de oleiros de Bisalhães pelo trabalho que ao longo de séculos e de muitas gerações tem vindo a desenvolver na atividade de confeção do barro, que se tornou numa marca da cidade e da região.
É de realçar que a inscrição da Confeção do Barro de Bisalhães no INPCI é a primeira de toda a região norte do país, bem como o facto de ser o primeiro registo cultural de âmbito produtivo (onde prevalece o fator trabalho humano) a ser incluído neste inventário pois, até à presente data os eventos registados (capeia raiana, Kola San Jon e danças tradicionais da Lousa) são de natureza lúdica. Este fator torna o processo de preservação muito mais complexo e sensível pois obriga o Município de Vila Real e todas as instituições e pessoas envolvidas no trabalho de salvaguarda da técnica de produção das peças em barro a ter em conta as especificidades desta atividade. À partida será mais complexo motivar as pessoas, principalmente as novas gerações, para a preservação desta atividade, que implica alguma dificuldade física, do que incentivá-las à preservação de eventos de natureza lúdica.
Refira-se que nos termos da Lei de Bases do Património Cultural, a proteção legal dos bens culturais imateriais assenta exclusivamente no registo patrimonial de inventariação. Logo, a inscrição do Barro Preto de Bisalhães como Património Cultural Imaterial representa um passo fundamental para a sua salvaguarda e divulgação.
A autarquia deixa um agradecimento especial para as instituições e pessoas envolvidas no processo de inventariação, nomeadamente, à Junta de Freguesia de Mondrões, à NERVIR, à Direção Geral do Património Cultural e ao Professor João Luís Sequeira Rodrigues, bem como a todos os oleiros e suas famílias que têm dedicado a sua vida a esta arte.
O Município de Vila Real demonstra, uma vez mais, estar atento às tradições e cultura locais e à importância da sua preservação para as gerações futuras. Exemplo disso é, também, a criação da Confraria do Covilhete (Vila Real), que será apresentada no próximo mês de junho e que tem como finalidade a sua valorização e salvaguarda. FICHA DE PATRIMÓNIO IMATERIAL
Teve lugar, em fevereiro, na sede do Conselho Nacional para a Promoção de Voluntariado - CNPV, em Lisboa, uma reunião entre a Vereadora com o Pelouro da Ação Social e Saúde do Município de Vila Real, Eugénia Almeida e a Coordenadora do CPNV, Maria Elisa Borges, tendo em vista a implementação, na capital trasmontana, do Banco Local de Voluntariado.
Deste encontro, resultou ainda a vontade comum para, muito em breve, se efetivar a assinatura do protocolo entre as duas entidades, que permitirá a criação do Banco Local de Voluntariado de Vila Real.
De uma forma geral, um Banco Local de Voluntariado constitui-se como um espaço de aproximação entre as pessoas interessadas no trabalho voluntário e as organizações promotoras de voluntariado, que desenvolvam projetos úteis nas áreas da infância, juventude, idosos, deficiência, educação/ alfabetização, ambiente, saúde, desporto, cultura, interculturalidade, entre outras.
O Município de Vila Real vai, pelo segundo ano consecutivo, marcar presença no Xantar, Salão de Turismo Gastronómico de Ourense. Este certame, que abriu as suas portas no passado dia 4 de março e se prolonga até ao próximo domingo, dia 8 de março, atrai, ano após ano, milhares de pessoas até ao recinto da Expourense, transformando aquele espaço num grande centro de restauração e numa oportunidade única para despertar o interesse turístico dos muitos visitantes.
Considerando que o principal objetivo do Xantar é defender a cultura da qualidade gastronómica posicionando-a como um importante fator de atração turística e uma partilha de sabores e experiências esta mostra é, também, um ponto de encontro dos recursos turísticos. Assim, o Município de Vila Real vê nesta participação uma forma de mostrar o que de melhor a região tem para oferecer. Desde a boa cozinha, aos vinhos, passando pelos grandes eventos que colocam Vila Real, capital de Trás os Montes e Alto Douro, na rota de um turismo que privilegia a qualidade.
Vila Real, que foi um dos protagonistas da edição anterior do Xantar volta, este ano, a ter um dia dedicado. Assim, no próximo sábado, 7 de março, a gastronomia vila-realense estará em destaque com a realização de um showcooking de “Sabores do Douro”, pelo restaurante Hotel Quinta do Paço. Os bons vinhos da região estarão, também, em evidência através da Adega de Vila Real que levará a cabo uma prova de vinhos. A animação fica a cargo da Marching Band da Acrolat’in, com a música e a boa disposição que a caracteriza.
O 45º Circuito Internacional de Vila Real e a passagem do WTCC pela nossa terra, entre os dias 10 a 12 de julho, é o evento em destaque no stand do Município. Esta importante competição desportiva será, certamente, um motivo de interesse que irá atrair as atenções do mundo para Vila Real.
Decorreu no Pavilhão dos Desportos de Vila Real, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2015, o primeiro Torneio Transmontano de Ténis de Mesa, promovido pela Associação de Ténis de Mesa de Vila Real. Dezenas de clubes e centenas de atletas visitaram a nossa cidade e conheceram um pouco melhor tudo o que esta tem para oferecer. Esta troca de experiências torna-se ainda mais importante devido ao facto de se tratar de atletas dos escalões de formação.
O Município de Vila Real participou na NAVARTUR - Feira Internacional de Turismo Interior e de Montanha, que se realizou de 20 a 22 de fevereiro, em Pamplona, Espanha.
A participação neste certame aconteceu em colaboração com o Turismo do Porto e Norte de Portugal e, à semelhança de outras iniciativas do género, serviu para promover os sabores locais e o 45º Circuito Internacional de Vila Real. Esta participação permitiu, ainda, a realização de reuniões de trabalho com potenciais operadores turísticos.