Sessões decorrem entre 22 e 24 de abril e são dirigidas a profissionais da área
A reabilitação das margens dos cursos de água é uma das preocupações atuais de diversos técnicos ligados ao setor. A utilização de técnicas que promovem o uso de material vivo na reconstrução de margens tem vindo a ser implementada em diversos países, com resultados satisfatórios e que permitem a preservação da fauna e flora típicas, mas que promovem igualmente um benefício na estabilização de terras e na preservação de galerias ripícolas e o adequado uso dos recursos hídricos.
O Município promoveu uma reabilitação nas margens do rio Corgo durante o ano de 2013, integrado no âmbito do Programa da Biodiversidade de Vila Real. No decurso desta iniciativa, a Câmara Municipal resolveu organizar dois workshops dedicados ao tema da reabilitação de margens ribeirinhas.
O primeiro, destinado a assistentes operacionais, decorre no dia 22 de abril e tem uma duração de 7 horas. O segundo, a realizar nos dias 23 e 24 de abril, com a duração de 14 horas, é dedicado aos técnicos que se dedicam a executar projetos nessa área. Ambos os workshops vão decorrer na Agência de Ecologia Urbana (Bairro dos Ferreiros).
O programa de cada um dos cursos está disponível na agenda do Município. As inscrições (limitadas e gratuitas) podem ser feitas através do endereço eletrónico
Está formalmente constituída a Comunidade para a Economia Cívica de Vila Real, através de protocolo de constituição assinado dia 13 de abril, em cerimónia pública ocorrida nos Paços do Concelho.
As comunidades locais são o motor do novo modelo de desenvolvimento económico e social e juntam já mais de 180 entidades públicas, privadas e de economia social, para além de cidadãos em nome individual, mobilizando mais de mil pessoas em todo o país.
A Associação para a Economia Cívica de Portugal-AECP e o Município de Vila Real uniram esforços para promover uma colaboração criativa entre as diferentes forças, capaz de gerar impactos sociais positivos e mensuráveis na comunidade local. A plataforma Iniciativa para a Economia Cívica-IEC, é candidata à gestão do “Portugal Inovação Social”, o primeiro instrumento financeiro criado na EU que usa o Fundo Social Europeu para investimento social que irá disponibilizar 150 milhões de euros.
A AECP tem um objetivo claro: procurar, a nível local, respostas mais eficazes, duradouras e sustentáveis para problemas complexos como, por exemplo, a desertificação do interior, o abandono escolar, a poluição, a reinserção social, ou a obesidade.
O DESAFIO/EXEMPLO
A obesidade é um problema social para o qual os poderes públicos têm tentado encontrar soluções políticas a nível nacional. Será que a tentativa de encontrar soluções para o problema implica apenas a responsabilidade dos poderes públicos nacionais e locais? E se numa determinada comunidade o combate à obesidade infantil associasse não apenas o Município, os Serviços Sociais e de Saúde ou outros serviços de Estado, recorrendo às fórmulas tradicionais já testadas, mas envolvesse, de forma inovadora, a iniciativa privada ou a cidadania com todo o seu potencial e conhecimento, experiência, criatividade e recursos? Será que, por exemplo, os pais, os comerciantes, as empresas, qualquer tipo de pessoa, isto é, a cidadania em geral poderá acrescentar valor no combate a este flagelo social?
CAPACITAR A CIDADANIA PARA A ECONOMIA CÍVICA
Capacitar a cidadania como força mobilizadora na resolução dos problemas locais é o principal objetivo da recém-criada AECP, uma organização que nasce como a entidade operacional da plataforma denominada Iniciativa para a Economia Cívica-IEC. A IEC é um projeto lançado em Novembro de 2014, baseado num novo modelo de desenvolvimento económico e de inovação social de base local e de interesse geral, que procura ativar o exercício da cidadania e a transformação social do país.
A AECP tem como membros fundadores e parceiros 10 Câmaras Municipais (Bragança, Vila Real, Gondomar, Gouveia, Lousã, Fundão, Penela, Vila Velha de Rodão, Idanha a Nova e Campo Maior) e três outras instituições, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, em Miranda do Corvo, a Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) e o escritório de advogados Vieira de Almeida & Associados.
Qualquer pessoa singular ou coletiva que partilhe a Carta de Valores, Princípios e Regras da Iniciativa para a Economia Cívica pode participar na Associação, na condição de sócio estratégico, sócio benemérito e sócio efetivo.
Comunidades Locais arrancam até ao final de Abril
A Associação está baseada num modelo organizacional onde as Comunidades para a Economia Cívica, de base local, estão a desenvolver plataformas alargadas e plurais para uma governança de base comunitária.
Concretizando, a nova Associação, através das referidas Comunidades Locais, será responsável por criar as parcerias e as infraestruturas institucionais, bem como as redes, os mecanismos e instrumentos financeiros que vão permitir desenvolver em Portugal uma economia orientada para a resolução de problemas, necessidades e desafios ‘societais’.
As 10 Comunidades Locais - que deverão estar formalmente constituídas e a trabalhar no terreno até ao fim de Abril, na maioria dos casos tendo as referidas Câmaras como parceiros líderes – já juntam mais de 180 entidades públicas, privadas e de economia social, para além de cidadãos em nome individual, mobilizando à volta da mesa mais de mil pessoas em torno da procura de soluções relativas ao bem comum, tomadas ao nível micro, isto é, mais próximas da realidade específica de cada Comunidade.
As Comunidades Locais serão, assim, o elemento vital neste movimento cívico, procurando fomentar a participação e a colaboração de todas as entidades na análise dos problemas e na configuração das respostas, para resolver os desafios que se levantam a essas mesmas comunidades.
Entidades que constituem a Comunidade para a Economia Cívica de Vila Real:
→ Município de Vila Real
→ Associação para a Economia Cívica Portugal;
→ ACROLAT’in - ACR da Orquestra Ligeira, A Transduriense
→ APAV-Delegação Distrital de Vila Real
→ Banda de Música de Sanguinhedo
→ União das Freguesias de Vila Real
→ Cruz Vermelha Portuguesa-Delegação Distrital de Vila Real
→ Douro Generation – Associação de Desenvolvimento
→ EAPN Portugal – Núcleo Distrital de Vila Real
→ Ergovisão, S.A.
→ NERVIR – Associação Empresarial
→ Escola Profissional da NERVIR
→ Positive Life Sensations
→ Pura Dignidade – Nós Cuidamos, Lda.
→ Régia Douro Park
→ Serviços Prisionais de Vila Real
→ Solução Mais, Consultores Lda.
→ TCare Conhecimento e Saúde, S.A.
→ TrazCabaz, Lda.
→ Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
→ 4ALL Software, Lda.
Entre 13 e 19 de abril Vila Real recebe 5 dos mais reputados profissionais da área da fotografia e cinegrafia de natureza, que vão captar a essência das paisagens, da flora e da fauna de Vila Real, com uma partilha de conhecimentos, técnicas e saberes.
O projeto Ângulos Complementares reúne Luís Quinta, Ricardo Guerreiro, Rui Guerra, João Cosme e Alexandre Vaz, com a participação de Tiago Magalhães, fotógrafo Vila-Realense que tem vindo a destacar-se nos últimos anos na temática da fotografia de natureza, cujo tema principal são as espécies de Vila Real, sobretudo as borboletas.
Estarão em destaque das paisagens de montanha aos rios que correm nos vales, das espécies emblemáticas das grandes aves aos pequenos insetos, captando a beleza do espaço natural noturno ou a vida e o ambiente subaquáticos.
A apresentação pública deste projeto ocorrerá no dia 17 de abril, às 21:00 horas, contando com a presença de todos os fotógrafos envolvidos que apresentarão algumas das imagens já recolhidas, bem como, darão conta da sua perceção sobre a biodiversidade de Vila Real. O encontro é aberto ao público e decorre no Centro de Ciência de Vila Real (Parque Corgo).
Este projeto de fusão experimental vai resultar na produção de um livro sobre a biodiversidade de Vila Real, associado a uma exposição itinerante a desenvolver pelo Município.
A entrada é livre e as inscrições podem ser feitas através do e-mail
O Conselho de Ministros aprovou a criação do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Centro Litoral de Portugal e do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo.
No primeiro caso, são agregados 4 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento (Águas do Noroeste, Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Águas do Douro e Paiva e Simdouro) e é feita a fusão de 4 entidades gestoras, constituindo-se a sociedade Águas do Norte, S.A., que ficará sediada em Vila Real.
No segundo caso, é constituída a sociedade Águas do Centro Litoral, S.A., que agrega 3 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento e faz a fusão de 3 entidades gestoras.
Por último, é criada a sociedade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., que resulta da agregação de 8 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento e da fusão de 8 entidades gestoras.
Estes três processos de reestruturação permitem assegurar maior equidade territorial e coesão social, diminuindo a disparidade tarifária resultante das especificidades dos diferentes sistemas e regiões do país, aumentar a eficiência dos sistemas de águas e águas residuais urbanas com redução dos custos associados, garantir a disponibilidade dos meios financeiros para o investimento em infraestruturas e garantir a sustentabilidade económico-financeira das entidades gestoras com rigor e transparência na fixação das tarifas.
Será inaugurada no próximo dia 16 de Abril, pelas 21h30, no Museu da Vila Velha a exposição de trabalhos artísticos “Ágora" 2015.
A exposição e, num âmbito mais lato, o projecto Ágora são melhor explicados no seguinte texto:
“O projecto ‘Ágora’ nasceu da vontade da parte dos organizadores de mostrar à comunidade vila-realense o trabalho desenvolvido no Curso de Artes Visuais da Escola Camilo Castelo Branco, conhecida por todos como o Liceu. Sendo esta a única escola da cidade com este curso, a ideia tornou-se ainda mais estimulante. Numa escola com tanta tradição cultural, berço de eventos como o Regadinho e a peça do 1º de Dezembro, realizar uma exposição de arte é, de certo modo, manter o espírito de contribuição à cidade que ela sempre assumiu. Na sua primeira edição, em 2010, a ‘Ágora’ realizou-se dentro da escola, que a apresentou aos alunos e que também abriu as portas à comunidade exterior, dando um primeiro passo em direcção ao objectivo da total ligação entre os alunos e a sua cidade. Após o sucesso desta exposição, foi apresentado o projecto ao Museu da Vila Velha, que o acolheu de braços abertos desde o início. Assim, a ‘Ágora’ apresenta-se desde 2011 num local histórico, onde Vila Real nasceu, local tão querido para os vila-realenses e que tanto diz aos alunos do Liceu. É com este cenário e contexto que os visitantes podem apreciar cerca de uma centena de trabalhos artísticos, da autoria de dezenas de alunos do Liceu Na ‘Ágora’ são apresentadas as mais diferentes ideias, técnicas e estilos. São apresentados trabalhos finais e esboços, telas acabadas e esquissos incompletos, sucessos e erros. Tudo isto porque queremos apresentar o processo de aprendizagem dos alunos de artes e o que daí nasce. Dar a conhecer algo diferente e mostrar novas perspectivas. Na Grécia Antiga, a ágora era a praça para onde toda a população afluía, centro da diversidade e democracia. Tal como ela, esta ‘Ágora’ é de todos."
(Adaptado de texto escrito pela organização do projecto em 2011)
A exposição ficará patente até o próximo dia 7 de Maio, das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h.
A entrada é livre.
- COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS DO FORAL MANUELINO DE VILA REAL
- PROPOSTA BARRUM FOI A VENCEDORA DO CONCURSO PARA O TROFÉU DO 45º CIRCUITO INTERNACIONAL DE VILA REAL
- Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2015
- CONCURSO PARA CRIAÇÃO DO LOGÓTIPO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE VILA REAL TEM UMA VENCEDORA