Foi inaugurada no passado sábado a consagrada exposição “Insetos em Ordem”. Vila Real vai acolher esta exposição entre os dias 5 de março e 30 de junho, que foi concebida pelo Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais da Universidade de Lisboa, pelo Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal e pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Foi a primeira exposição portuguesa com uma crítica publicada na prestigiada revista Science. Pelo interesse manifestado pelo público, professores e outros agentes que trabalham na área da educação e sensibilização ambiental, foi apoiada pelo programa “O Mundo na Escola” do Ministério da Educação e Ciência, tendo registado já mais de 65 mil visitantes.
Partindo de uma ideia original totalmente desenvolvida em Portugal, a exposição explora o mundo dos insetos e desafia os visitantes, de uma forma lúdica, a identificar as 14 ordens de insetos existentes, através da chave dicotómica da observação científica de identificação, transmitindo a satisfação única da descoberta. Em vez de disponibilizar a informação científica de uma forma passiva, o conceito expositivo motiva o visitante a passar pela experiência individual da identificação dos insetos.
A Exposição procura assim mostrar a importância dos insetos para o nosso planeta, que totalizam em todo o mundo pelo menos cinco milhões de espécies e representam mais de três quartos de todos os animais conhecidos. Mas para lá dessa expressão numérica, os insetos desempenham um papel ecológico absolutamente fundamental e impressionante. O seu desaparecimento conduziria a extinção da grande maioria das plantas angiospérmicas, já que o processo de polinização ficaria totalmente comprometido. Mas igualmente os vertebrados terrestres veriam a sua continuidade comprometida pela consequente interrupção do fluxo de matéria e energia nas respetivas cadeias e teias tróficas.
O acolhimento da exposição é uma iniciativa do Município de Vila Real e estará patente no Edifício da Agência de Ecologia Urbana, de segunda a sexta-feira, entre 9:30 e 12:00 (manhã) e 14:30 e 17:00 (tarde). São aceites marcações de visitas para grupos aos sábados, mediante marcação (mínimo de 15 pessoas). As marcações devem ser feitas através do endereço
A Rede de Bibliotecas de Vila Real (RBVL) celebra, de 5 a 9 de março, a Semana da Leitura, uma iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura, para a qual convidou escolas e entidades públicas e privadas para se associarem-se a este grande evento nacional em torno do livro e do leitor. Juntar vontades, formar parcerias, mobilizar comunidades, desafiar e criar estratégias/atividades em torno da leitura, entendida esta como ato comunicativo, espaço de diálogo, objeto de prazer, ato criativo e exercício de liberdade, é o grande objetivo desta iniciativa que pretendem comemorar a leitura e o leitor.
Respondendo ao repto que lhe foi lançado pelo PNL, a Rede de Bibliotecas de Vila Real/RBVR, que integra os Agrupamentos da Escola Diogo Cão e Morgado de Mateus, as Escolas não Agrupadas Camilo Castelo Branco e S. Pedro, a Biblioteca Municipal de Vila Real e a Biblioteca Central da UTAD, escolheu como tema da Semana da Leitura 2018 "Literatura e o Cinema". As atividades propostas, que têm como público-alvo os alunos e professores das escolas pertencentes à Rede, desde o ensino pré-escolar até ao 12º ano, são variadas, desde curtas-metragens, transposição fílmica de livros, guiões que se transmutam em livros, ateliers de escrita de guiões cinematográficos, oficinas (de brinquedos, stop-motion), palestras sobre literatura e cinema, encontros com autores e realizadores, debates em torno de escritores (Fernando Pessoa, José Saramago, Rui Zink e José Carlos de Oliveira), etc.
Paralelamente a estas propostas, haverá uma atividade de escrita colaborativa em rede - "De m@o em m@o". Trata-se da elaboração de um livro por todos os alunos do 9º ano das escolas de Vila Real, que culminará com a publicação de um ebook, com recurso à ferramenta digital ISSUU.
Refira-se que a Rede de Bibliotecas de Vila Real tem desenvolvido um conjunto de atividades mobilizadoras da comunidade e facilitadoras da criação de um ambiente integral de leitura, em contextos de aprendizagem formal e não formal contando, neste processo de promoção da socialização da leitura, com o apoio do Município.

ABATIMENTO DO PAVIMENTO NA AVENIDA CIDADE DE OURENSE OBRIGA A INTERVENÇÃO URGENTE E DE FUNDO NA REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS
O Município de Vila Real anunciou que na sequência do abatimento do pavimento da Avenida Cidade de Ourense, junto ao Bairro da Traslar, será necessária uma intervenção urgente naquela via.
Após um estudo minucioso, efetuado por técnicos municipais, com recurso a imagens captadas por vídeo, constatou-se que o colapso do piso rodoviário foi causado por graves danos estruturais na rede de águas pluviais, o que obrigará a uma intervenção de fundo e não programada pela Autarquia, cuja previsão orçamental rondará os 321 000€.
Dada a urgência da intervenção, para evitar males maiores e garantir a segurança de quem por ali circula diariamente, já se encontra a decorrer o concurso público para adjudicação dos trabalhos, o que permitirá o arranque da obra até ao final do mês de março. O prazo de execução da empreitada, se as condições climatéricas assim o permitirem, será de 60 dias, e irá ser implementada de forma faseada procurando-se, dentro daquilo que for humana e tecnicamente possível, minimizar todos os constrangimentos ao nível da circulação rodoviária e do estacionamento.
O Município de Vila Real reconhece e lamenta as dificuldades que esta nova empreitada irá causar, uma vez que, aos condicionamentos necessários para o normal desenrolar da mesma, se vêm juntar os decorrentes de outras obras já no terreno no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, nomeadamente na Avenida D. Dinis, cujos prazos de execução têm de ser obrigatoriamente cumpridos, uma vez que esta intervenção tem financiamento comunitário e o não cumprimento dos mesmos pode acarretar prejuízos para a Autarquia.
A Autarquia solicita a melhor compreensão de todos os munícipes e automobilistas, na certeza de que após estas intervenções a cidade ficará muito melhor do que está atualmente.
Período de receção de trabalhos concorrentes ao FIIN 2018 começa no dia 1 de março
Vai decorrer entre 9 e 18 de novembro a segunda edição do Festival Internacional de Imagem da Natureza (FIIN), uma iniciativa organizada pelo Município de Vila Real, tendo como parceiros a UTAD, a Associação Cultural Zona Livre, contando pela primeira vez com o apoio da QUERCUS na constituição do Júri. Mais uma vez, este festival estará vocacionado para a sensibilização da sociedade para a conservação da natureza e para a preservação do património biológico.
A primeira edição do evento, em 2017, saldou-se num enorme sucesso, quer na avaliação das entidades parceiras, quer dos vários concorrentes e oradores nas diversas palestras. Por esse motivo, o Município decidiu difundir as magnificas imagens e curtas que estiveram a concurso, num projeto que foi designado "FIIN 2017 Vai às Freguesias", que se iniciará a 20 de março e terminará no final agosto. Esta exposição percorrerá todas as Freguesias que aderirem à iniciativa, levando o tema da Biodiversidade mais perto das populações.
Quanto à nova edição do FIIN, que vai decorrer neste ano, será repetido o modelo utilizado em 2017, abrindo novamente concursos de fotografia, de curtas-metragens e de desenho, todos ele de caráter internacional. A fase de candidaturas vai iniciar-se no dia 1 de março e decorrerá até 30 de junho. A Comissão Organizadora disponibiliza o endereço eletrónico
A grande novidade deste ano é o lançamento do "Prémio Carvalho Araújo", que irá galardoar a melhor fotografia, de todas as que se apresentarem a concurso. A organização considerou que este era o momento oportuno para o fazer, já que este será o ano em que se comemorará o centenário da morte do grande herói Vila-realense. A atribuição deste e dos outros galardões a concurso estará a cargo de um júri constituído por alguns dos maiores nomes da fotografia e cinegrafia nacionais, que será anunciado oportunamente.
O Festival, à semelhança do ano anterior, tem como pano de fundo o tema da biodiversidade, e os concursos têm como objetivo promover a temática do património natural biológico, designadamente os ecossistemas, os habitats e as espécies da fauna e flora selvagens. Os regulamentos dos concursos, que estarão disponíveis no sítio oficial do Festival (www.fiin.pt), foram ligeiramente reformulados em relação ao ano anterior e procuram acentuar o papel e a força da imagem no desígnio da preservação.
Para além da beleza das imagens, a mensagem conservacionista pretende ser um motor na discussão sobre o papel a desenvolver no reforço das iniciativas de conservação da natureza, procurando promover o debate e a reflexão da sociedade para a necessidade de conhecer, promover e conservar a biodiversidade e o ambiente.
Da seleção e classificação das imagens apresentadas aos concursos de Fotografia e de Desenho resultarão duas Exposições e os seus respetivos Catálogos. Quanto ao Concurso Cinematográfico, resultará no Festival de Curtas-Metragens da Biodiversidade, com exibição das melhores obras concorrentes.
Como foi acima referido, o Festival decorrerá entre os dias 9 e 18 de novembro, com várias exposições e com a exibição de curtas-metragens, no Teatro de Vila Real, mas também na Zona Livre. O culminar deste evento acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro, dias em que decorrerá o Encontro de Fotografia, e finalmente a Gala de entrega de prémios.
Como consequência do início da obra de requalificação da Avenida D. Dinis, integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), e da necessidade de se proibir o sentido descente na Avenida Cidade de Ourense, devido ao abatimento do pavimento, vai ser necessário condicionar o estacionamento em algumas artérias adjacentes às zonas das obras de forma a permitir a circulação automóvel que vai ser desviado para esses arruamentos.
Devem, por isso, todos os utilizadores dessas vias dar especial atenção à sinalização que será colocada nessas ruas.
Agradecemos desde já a sua compreensão pelo incómodo que a realização das obras, por certo, irá causar.
