O Município de Vila Real concretizou a candidatura da aldeia de Lamas de Ôlo às 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, iniciativa que pretende eleger as 7 mais maravilhosas aldeias do País. As candidatas a 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias distribuem-se em 7 categorias, sendo as 7 vencedoras apuradas pelo maior número de votos, uma por categoria, não podendo ser eleitas mais do que três aldeias por região. Lamas de Ôlo concorre na categoria Aldeias em Área Protegida.
O concurso 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias pretende demonstrar que o país tem nesta rúbrica um património valioso e diferenciador. Assim, num momento em que do ponto de vista turístico existe uma necessidade emergente de redescobrir novos produtos que cativem um universo de procura cada vez mais singular, esta candidatura surge como uma oportunidade única para dar a conhecer a aldeia de Lamas de Ôlo.
Como o Presidente do Município de Vila Real, Rui Santos, teve oportunidade de referir “o concelho de Vila Real dispõe de um património natural e turístico encantador, como nas sublimes palavras de Miguel Torga “Um Reino Maravilhoso”. “Deste modo, a aldeia que apresentamos a concurso é um exemplar perfeito de uma natureza rica, que convida à promoção da saúde na sua essência mais pura, capaz de transportar o cidadão citadino para um sossego precioso de um tempo que é o nosso! Por tal, acreditamos vivamente, que o presente concurso das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias possa ser fator de uma visibilidade prometedora e tão merecida para os que desconhecem o poder daquele, que é também o seu Interior.”
Através desta iniciativa pretende-se demonstrar que o território fora dos centros urbanos é uma fonte de oportunidades. Dois terços do território português são interior e espaços não urbanos e é sobre o papel que esse território tem na afirmação do país que as 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias se vai debruçar.
Explorar o património histórico, natural, gastronómico e olhar para um território cheio de diversidade, de tradição e de encanto são alguns dos objetivos que estão por detrás desta iniciativa.
Um painel de especialistas terá a missão de efetuar a primeira seleção de aldeias, entre uma longa lista de candidatas, escolhendo as 49 aldeias pré-finalistas do concurso, que serão reveladas a 7 de abril. A votação pública para eleição das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, irá decorrer a partir de 9 de julho de 2017.

Envolver a juventude na resolução de problemas e procurar a aproximação dos cidadãos ao poder local, valorizando o papel dos jovens, são alguns dos objetivos do Orçamento Participativo Jovem, um novo projeto do Município de Vila Real desenvolvido no âmbito das políticas municipais de juventude.
Este novo instrumento de participação cívica procura promover o debate entre os jovens e incentivá-los a participarem na gestão pública local, através da apresentação de propostas e/ou projetos que possam representar uma mais-valia para o concelho de Vila Real e, simultaneamente, estimular e envolver estes jovens, enquanto massa crítica fundamental, na defesa dos valores da democracia participativa, inscritos no artigo 2º da Constituição da República Portuguesa.
O Orçamento Participativo Jovem (OPJ) vem, deste modo, introduzir mais um meio de atuação na política municipal de juventude e aproximar os jovens à autarquia de Vila Real, ao mesmo tempo que procura promover o debate sobre algumas questões que vão ao encontro das expectativas e anseios da população mais jovem, promovendo assim uma maior envolvência e participação na comunidade local e na sociedade em geral.
As propostas/projetos a apresentar deverão incidir exclusivamente sobre áreas da competência municipal, como investimentos, manutenções, programas ou atividades transversais à totalidade ou a uma parte do território do concelho de Vila Real. Podem participar nesta iniciativa todos os cidadãos com idades compreendidas entre os 14 e os 30 anos, residentes ou estudantes em Vila Real, através da apresentação de propostas individuais ou em grupos informais de jovens. As mesmas poderão de igual forma ser apresentadas por Associações Juvenis.
As candidaturas poderão ser apresentadas até ao final do mês de dezembro de cada ano. Após seleção e aprovação da proposta vencedora a execução da mesma deverá ficar totalmente concluída até ao final do mês de julho do ano seguinte ao da apresentação das candidaturas, salvo motivos de força maior.
Em 2017, primeiro ano de implementação do Orçamento Participativo Jovem, o calendário para apresentação de candidaturas irá decorrer de 3 a 28 de abril, mantendo-se inalterado o prazo para a execução da proposta vencedora.
Este novo projeto vem juntar-se a muitos outros já no terreno e que são um reflexo da visão estratégica do Município de Vila Real para este setor da sociedade. A autarquia acredita que apostar na juventude dando aos jovens a atenção, as oportunidades e os meios de que necessitam para poderem concretizar as suas ideias e projetos trará indubitavelmente frutos no futuro.
Refira-se o exemplo do programa municipal Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., lançado no ano 2016, com o objetivo de incentivar o empreendedorismo jovem no concelho de Vila Real, através do apoio financeiro a projetos inovadores, criativos, com viabilidade económica e financeira e potenciadores de criação de novos postos de trabalho. Os projetos selecionados no primeiro ano de implementação do programa foram o Bisarro, que pretende valorizar e dinamizar a arte da olaria preta de Bisalhães através da criação, modernização e comercialização de novas formas em barro preto, e o Malcriado, que gira à volta da pimenta malagueta desenvolvendo uma gama de produtos dela derivados, com foco no molho picante Malcriado, que inclui doce, sal e pickles de malagueta. São duas novas empresas lideradas por jovens que estão a conseguir afirmar-se no mercado pela originalidade e irreverência dos seus projetos, sendo este o melhor retorno que a autarquia poderia esperar.

[icon name="icon-download-alt" size="" color="" class="" /] REGULAMENTO

[icon name="icon-download-alt" size="" color="" class="" /] FICHA DE INSCRIÇÃO

O Município de Vila Real assinalou o Dia Internacional da Mulher com uma sessão comemorativa que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Rui Santos, e da Vereadora do Pelouro da Coesão Social e Igualdade, Eugénia Almeida. Esta sessão teve como ponto central a homenagem a Maria de Lourdes dos Santos Carvalho Amaral, Presidente da Associação Laços e Sonhos P’ra Vida.
A comemoração do Dia Internacional da Mulher em Vila Real tem procurado realçar e homenagear algumas mulheres que pelas mais diversas razões se têm destacado no exercício de uma cidadania proactiva dando o seu contributo para uma sociedade mais solidária, mais justa e melhor.
Neste âmbito, em 2017 a autarquia decidiu homenageou uma mulher que tem dedicado uma parte significativa da sua vida ao próximo. Maria de Lourdes dos Santos Carvalho Amaral dedica grande parte do seu tempo ao apoio e acompanhamento de doentes oncológicos, através da Associação Laços e Sonhos P’rá Vida - Instituição Particular de Solidariedade Social que auxilia doentes oncológicos oriundos de toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, prestando apoio em termos psicológicos, sociais, ocupacionais e profissionais.
Fundada em 2005 a “Laços e Sonhos P´ra Vida” contou desde sempre com a participação de Maria de Lourdes dos Santos Carvalho Amaral que, até ao ano 2007, ocupou o cargo de Vice-Presidente daquela IPSS. A partir do início de 2008 Maria de Lourdes Amaral passou a ocupar o cargo máximo da associação ao assumir a presidência, que ocupa até ao presente. A longevidade na liderança desta associação em muito se deve à forma altruísta como se tem dedicado a esta causa tão nobre e que acarreta tanto sofrimento nos doentes e nas suas famílias, levando-lhes uma mensagem de esperança e de conforto.
A encerrar a sessão houve um momento musical pela Solista de Violino Lia Melo, aluna do Conservatório Regional de Música de Vila Real sendo, ela própria, um bom exemplo de talento, profissionalismo e sucesso no feminino.
Recorde-se que, no âmbito das políticas municipais de promoção da igualdade, o Município de Vila Real tem procurado desenvolver um conjunto de atividades com vista a colocar esta temática na ordem do dia, nomeadamente através da evocação de datas que se revestem de particular simbolismo como foi o caso desta sessão que contou com momentos de muita emoção e grande significado para todos e todas que tiveram oportunidade de a testemunhar.

Dia com um vasto programa, que inclui artes, ciência e sensibilização para o clima.
Seguindo o exemplo de anos anteriores, Vila Real volta a aderir ao movimento “A Hora do Planeta”, uma das iniciativas globais contra as alterações climáticas promovida pela WWF - World Wide Fund - for Nature, uma ONG ligada à conservação da natureza. A iniciativa teve início em 2007, na cidade australiana de Sidney. A intenção era alertar a população para a necessidade de proteger o planeta contra os efeitos das alterações climáticas. Dois milhões de pessoas desligaram as suas luzes. A expetativa inicial era de reduzir 5% do consumo de energia elétrica da cidade durante os 60 minutos do evento. O resultado, porém, foi o dobro do esperado: 10,2% de redução no consumo.
Nas comemorações deste ano, a Câmara Municipal de Vila Real conta com a parceria da UTAD na organização do evento, para além do Nosso Shopping e da EMAR, que voltam a aderir à iniciativa. No próximo dia 25 de março e para além do ato de desligar as luzes das 20:30 às 21:30 horas em diversos locais, foi delineado um vasto programa de atividades, com início às 8:00 horas e que ocupam todo o dia. Ateliês, jogos, observação astronómica, ciclos de cinema e outras atividades compõem um programa variado, que vão preencher o evento.
Por último, o Município de Vila Real quer partilhar a iniciativa com todos os cidadãos de Vila Real. Para tal, convida todos os cidadãos para nesse dia e nessa hora aderir ao evento, executando esse gesto simples e solidário: desligar as luzes (nos seus locais de trabalho ou nas suas residências) e dar uma hora ao planeta, afirmando um compromisso de todos os vila-realenses com essa causa. E que esse gesto possa também passar a ser uma prática comum do nosso quotidiano. Porque o futuro da Terra e das novas gerações depende sobretudo do que formos capazes de fazer hoje.