O presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Alexandre Favaios, foi eleito membro do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), no âmbito do XXVII Congresso da ANMP, realizado este fim-de-semana em Viana do Castelo.
Alexandre Favaios, refere que "esta escolha representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido e da visão que temos vindo a afirmar para o poder local, nos últimos anos. É também motivo de orgulho poder levar Vila Real a este espaço de decisão, reforçando o seu papel como referência a nível autárquico no país. Continuarei a trabalhar com sentido de responsabilidade, diálogo e espírito de missão, defendendo os interesses dos municípios e contribuindo para um poder local mais forte, mais próximo das pessoas e mais capaz de responder aos desafios do presente e do futuro."
Na sua intervenção durante o congresso, Alexandre Favaios sublinhou a importância de um financiamento adequado às competências atribuídas às autarquias, alertando para os constrangimentos enfrentados no exercício da governação local. “A proximidade não se faz com discursos, faz-se com orçamentos”, afirmou, defendendo que o reforço da autonomia financeira municipal é essencial para garantir respostas eficazes às populações.
O autarca destacou ainda a necessidade de rever a Lei das Finanças Locais, considerando-a "desajustada face às atuais responsabilidades dos municípios, e defendeu critérios mais justos de distribuição de recursos, que promovam a coesão territorial e corrijam desigualdades históricas, em particular nos territórios de baixa densidade".
A eleição de Alexandre Favaios para o Conselho Diretivo da ANMP reforça o compromisso do Município de Vila Real com a defesa do poder local, da descentralização responsável e de políticas públicas que assegurem um desenvolvimento equilibrado e sustentável do território.
Lembrar que a ANMP assume um papel central na representação institucional dos municípios, na defesa da autonomia do poder local e na promoção de políticas públicas que contribuam para o desenvolvimento equilibrado do território nacional. Constitui-se igualmente como um espaço privilegiado de concertação, diálogo e cooperação entre os municípios e a Administração Central.
